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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Mundial tem Brasil em 'xeque', 1º recorde após supermaiôs e Lochte x Phelps


Os dois primeiros recordes mundiais estabelecidos após o fim da era dos supermaiôs. Um duelo de gigantes entre os norte-americanos Ryan Lochte e Michael Phelps. Musas e musos nas águas. E o Brasil em quarto lugar no quadro de medalhas do Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai – o melhor desempenho da história do país. No entanto, a participação verde-amarela ficou em ‘xeque’ com burburinhos fora das piscinas.

Foram quatro ouros e o quatro lugar no quadro de medalhas, atrás apenas de Estados Unidos, China e Rússia, respectivamente. “Acho que o Brasil não tem muitos esportes que tenham obtido quatro medalhas de ouro em um único Campeonato Mundial oficial. Foi a melhor participação qualitativa do país em um esporte que aumentou muito o número de nações brigando pelo pódio”, analisou o superintendente técnico da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), Ricardo de Moura.

No entanto, a campanha brasileira também foi marcada por polêmicas fora da piscina. Responsável por 50% do desempenho nacional, Cesar Cielo correu o risco de não nadar o Mundial de Xangai. Ele viu a pior crise de sua carreira de estender por 20 dias – testou positivo para a furosemida e encarou processo de doping. Mas acabou apenas advertido pela CAS (Corte Arbitral do Esporte) e ficou livre para nadar.

Dentro da água, provou que é o maior velocista do mundo e que superou o episódio. Em sua primeira prova na China, Cielo levou o ouro nos 50 m borboleta (23s10). A vitória do brasileiro provocou protestos e manifestações negativas. Ele ainda viu a Fina criticar seguidas vezes a decisão em última instância da CAS. Mas nada o abalou. O paulista de Santa Bárbara D’Oeste fez boa prova na defesa do título mundial dos 100 m livre e acabou fora do pódio por apenas um centésimo (48s01).

Em sua melhor prova, ‘salvou’ o Brasil ao conquistar a única medalha em distâncias olímpicas. Com 21s52, Cesar Cielo sobrou e conquistou o bicampeonato mundial nos 50 m livre. “Espero que este seja um grande momento para todo mundo e para a natação também. Sair daqui com quatro medalhas de ouro, junto com a da Ana Marcela e do Felipe França, é uma campanha melhor que a de Roma. Pessoalmente, eu queria muito vir para cá, disputando as três medalhas. Consegui duas de ouro e elas estão com um peso maior que todas as outras da minha coleção”, disse o nadador.

Felipe França não esteve envolvido em caso de doping e nada do gênero. Mas também virou assunto fora das piscinas. Ele cravou os 27s01 na final dos 50 m peito e também sagrou-se campeão. No entanto, um site norte-americano contestou o movimento final e acusou o brasileiro de usar manobra ilegal na prova. A ‘golfinhada’ só é permitida após a saída e as viradas. França teria usado o recurso na chegada.

Somente o primeiro ouro brasileiro foi obtido sem contestação. Ana Marcela Cunha venceu os 25 km da maratona aquática e é a primeira mulher do país a ser subir ao lugar mais alto do pódio em Mundiais. O único ‘problema’ é que, assim como os 50 m borboleta e os 50 m peito, a distância também não faz parte do calendário olímpico. Para Londres-2012, foi Poliana Okimoto que obteve o resultado mais expressivo. Ela terminou os 10 km em sexto e garantiu vaga nos Jogos Olímpicos


Fonte :Uol Esporte

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