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terça-feira, 21 de junho de 2011

Jogo histórico é ‘tabu’ entre amigos Isner e Mahut



Divulgação
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Londres (Inglaterra) – Desde que dividiram um dos momentos mais marcantes da história do tênis, jogando uma partida de mais de 11 horas em Wimbledon em 2010, John Isner e Nicolas Mahut se tornaram amigos. No entanto, o norte-americano e o francês jamais conversaram diretamente sobre a maratona que protagonizaram.

“Já conversamos sobre tudo, menos aquele jogo. Tentamos ver nosso calendário e tentamos jogar duplas juntos, mas não deu certo, porque geralmente eu jogo com o Sam Querrey. Mas vamos tentar num torneio do verão. Falamos também sobre nossos treinos, mas nunca sobre aquele jogo”, revela Isner.
Um ano depois, ele e Mahut voltam a duelar pela primeira rodada em Londres, no quarto jogo da quadra 3. “Nós não nos falamos exatamente depois do jogo, mas ele me mandou um email uma semana depois e desde então somos amigos muito próximos”, acrescentou o gigante norte-americano.
Isner também ficou chocado com o fato do sorteio ter escolhido justamente os dois para jogarem novamente.

"Quando meu nome saiu, eu fiquei feliz de não ter caído com o Rafa (Nadal) de novo, que nem na França. Pensei, ‘ah vou jogar com alguém aleatório’, e daí vejo o nome do Nicolas e foi absolutamente bizarro. Eu nem estava pensando que poderia jogar com ele, nem tinha passado pela minha cabeça”.
Com a “revanche” próxima, Isner inevitavelmente relembra as memórias da partida. “Não houve nada de anormal no primeiro dia, acabou a luz e nós trocamos sets. No segundo dia, quando começou 20/20, 25/25, 30/30, todo mundo começou a entrar, a quadra ficou cheia em todos os lugares. Quando foi interrompido, eu fui pro vestiário que entendi o quanto aquilo era grande e como tinha chamado atenção no mundo todo”.
Roger Federer e Rafael Nadal também deixaram suas impressões sobre o duelo de 2010. “Nas primeiras cinco horas, ninguém se importou. As cinco finais que fizeram as manchetes. Ficamos grudados na TV”, lembrou o suíço. “A atitude e o exemplo que eles mostraram para o circuito e para as crianças foram fantásticos”, comentou o espanhol.

“Entrando naquele jogo, eu me achava um bom competidor. Saindo dele, eu sabia que era um ótimo competidor. E o mesmo com o Nicolas, claro que a grama é a melhor superfície dele, mas não sabia que ele tinha todo esse coração e essa determinação”, confessou Isner.
Segundo o norte-americano, a chance da partida de 2011 ser longa também é grande. “Espero um jogo difícil. Assim como no ano passado, não queremos perder”, ressalta Isner. Mahut concorda: “Temos grandes ambições nesse torneio. Não estamos reprisando o jogo do ano passado”, disse o francês.

Fonte: Uol Esportes / TenisBrasil

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